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FUNDAMENTOS DO COMPUTADOR

Introdução a Informática

Geografia da Paraíba


Geografia

Farol do Cabo Branco marca o ponto mais oriental das Américas.
Possui clima tropical úmido no litoral, com chuvas abundantes. À medida que se desloca para o interior, depois da Serra da Borborema, o clima torna-se semi-árido e sujeito a estiagens prolongadas e precipitações abaixo dos 500mm. As temperaturas médias anuais ultrapassam os 26 ℃, com algumas exceções no Planalto da Borborema, onde a temperatura média é de 24 ℃.

[editar]Reservas Naturais

  • Mata de Pacatuba (266,53 hec.)
  • Área de Proteção Ambiental das Onças
  • Estação Ecológica do Pau-Brasil
  • Jardim Botânico Benjamim Maranhão (Mata do Buraquinho)
  • Monumento Natural Vale dos Dinossauros
  • Parque Estadual do Aratu (Mata do Aratu)
  • Parque Estadual Pedra da Boca
  • Reserva Biológica Guaribas
  • Reserva Ecológica Mata do Rio Vermelho
  • Reserva da Usina São João(Proibido Desmatamento)
  • Reservas de manguezais e da caatinga e cerrado

[editar]Relevo

Imagem de satélite do relevo da Paraíba.[6]
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e bastante antigas, que remontam a era pré-cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos.
Elas formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da idade geológica desses terrenos.
  • No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas.
  • Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos.
Pedra da Boca de Araruna
Planalto da Borborema ou Chapada da Borborema é o mais marcante acidente do relevo do estado. Na Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo, rede hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 800 metros de altitude.
Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700 metros, onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município de Matureia.

[editar]Hidrografia

Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, Rios Litorâneos e Rios Sertanejos. O estado encontra-se com 97,78% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).[7]
Na Paraíba existem muitos açudes entre eles o maior é o Açude Coremas/Mãe D'água que tem capacidade para 1.358.000.000 metros cúbicos ele está localizado na cidade de Coremas e abastece várias cidades do Sertão paraibano.
5 maiores açudes da Paraíba: 1°-Coremas Coremas / Mãe D'água 1.358.000.000 2°-Boqueirão Epitácio Pessoa 411.686.287 3°-Cajazeiras Engenheiro Ávidos 255.000.000 4°-Itatuba Acauã (Argemiro de Figueiredo) 253.000.000 5°-Nova Olinda Saco 97.488.089
Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água e o maior rio do estado. Também podemos destacar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.
Rios Sertanejos - são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas, que nasce na Serra do Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita a irrigação de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do PeixeRio Piancó e o Rio Espinhara, todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nascem na Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
Vista da Pedra do Cordeiro município deBelém.

[editar]Vegetação

A vegetação litorânea do estado da Paraíba apresenta, matasmanguezais e cerrados, que recebem a denominação de "tabuleiro", formado por gramíneas e arbustos tortuosos, predominantemente representados, entre outras espécies por batiputás e mangabeiras. Formadas por floresta Atlântica, as matas registram a presença de árvores altas, sempre verdes, como aperoba e a sucupira. Localizados nos estuários, os manguezais apresentam árvores com raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambiente natural.
A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença dacaatinga, devido ao clima quente e seco característico da região. A caatinga pode ser do tipoarbóreo, com espécies como a baraúna, ou arbustivo representado, entre outras espécies peloxique-xique e o mandacaru.

[editar]Demografia

Demografia da Paraíba
Ficha técnica
População3.766.528 (2010).
Densidade64,52 hab./km² (2007).
Crescimento demográfico0,8% ao ano (1991-2000).
População urbana71,1% (2000).
Domicílios849.378 (2000).
Carência habitacional139.257 (est. 2000).
Acesso à água68,8% (2000)
Acesso à rede de esgoto39% (2000).
IDH (2005)0,718 - médio
Número de Municípios223.[8]
Segundo dados estatísticos do IBGE, a Paraíba contava em 2009 com uma população é de 3.769.977, correspondente a 1,9% da população nacional, sendo a Paraíba uma dasunidades da federação de menor superfície. Um censo de 2000, diz que a população urbana da Paraíba é de 71,1%. A densidade demográfica estadual é de 64,52 hab./km². A população da Paraíba é em sua maioria Parda, somando 52,29%, seguido pelosBrancos, com 42,59%; Pelos Negros, com 3,96%; Pelos Amarelos ou Indígenas, com 0,36% e os sem declaração, com 0,79%.

[editar]Etnias

Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclospredominam entre os pardos, que representam em torno de 60% de toda população). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou emPernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana.
Etnia.paraiba.png
Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), mais de uma dúzia de comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de um terço do total) com predominante ascendência europeia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo, Alto Sertão e o Seridó.
Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral centro-sul paraibano e no agreste, oscaboclos em todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e dispersos. O Dia do Mestiço (27 de junho) é data oficial no estado.[9]

[editar]Municípios mais populosos

A população paraibana concentra-se principalmente mais cidades de João Pessoa e Campina Grande, sendo que estas duas cidades juntas perfazem 40% da população do estado. Os municípios mais populosos são: João Pessoa, com 723.514 habitantes; Campina Grande, com 385.276 habitantes; Santa Rita, com 120.333 habitantes; Patos, com 100.695 habitantes; Bayeux, com 99.758 habitantes; Sousa com 65.807 habitantes; Cajazeiras, com 58.437 habitantes e Guarabira, com 55.340 habitantes.

[editar]Religião

Segundo censo do IBGE em 2000, dos 3.443 825 pesquisados no Estado da Paraíba, declararam-se segundo o credo:[11][12]
Convento de São Francisco, em João Pessoa.
ReligiãoPraticantes
Católicos2.897.900 pessoas
Protestantes322.843 pessoas
Espíritas12.804 pessoas
Religiões Afro-brasileiras1.408 pessoas
Religiões Orientais357 pessoas
Outras religiões20.970 pessoas
Sem religião180.671 pessoas
Não determinado2.510 pessoas
Os evangélicos estão galgando espaços cada vez mais amplos, com o passar do tempo. Na Paraíba, assim como em todo o país, o fenômeno é percebido a partir do surgimento de novas denominações e do crescimento no número de fieis que frequentam igrejas tradicionais, que surgiram no país há quase um século. Nos últimos dez anos, a população evangélica no Estado quase triplicou conforme projeção do Ministério de Apoio com Informação (MAI), entidade cujo objetivo é fornecer informações para o crescimento da igreja evangélica.
De acordo com o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao ano de 2000, a Paraíba contava com 8,8% de evangélicos. Já em dezembro de 2010, o Estado chegou a universo de 22,4% de fieis ocupando os bancos dos templos das diversas denominações evangélicas, também conhecidas como protestantes. Transformando em números absolutos, 2010 terminou com 835.376 paraibanos declarados evangélicos. Fonte: http://jornaldaparaiba.com.br/noticia/51594_numero-de-evangelicos-triplicou-em-dez-anos-na-paraiba

[editar]Política

A Paraíba é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba e outros tribunais ejuízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[13]
Ricardo Coutinho, atual governador da Paraíba
A atual constituição do estado da Paraíba foi promulgada em 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.[14]
Poder Executivo paraibano está centralizado no governador do estado,[14] que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto, pela população para mandatos de até quatro anos de duração, e podem ser reeleitos para mais um mandato. O primeiro governador do estado foi Venâncio Augusto de Magalhães Neiva, em 16 de novembro de 1889, um dia após a proclamação da república. Em 50 mandatos (incluindo os reeleitos e que ocuparam o cargo em mandatos não consecutivos), várias pessoas já passaram pelo governo do estado, sendo a mais recente delas Ricardo Vieira Coutinho, natural de João Pessoa.[15] Ele foi eleito no segundo turno das eleições de 2010,[16] com 1 079 164votos, equivalente a 53,7% dos votos válidos, sucedendo José Maranhão, candidato à reeleição, derrotado com 930 331 votos (46,3%), que assumiu o cargo em 18 de fevereiro de 2009, após a cassação do governador Cássio Cunha Lima.[17] Além do governador, há ainda no estado a função device-governador, que substitui o governador caso este renuncie sua posição, seja afastado do poder ou precise afastar-se do cargo temporariamente. Atualmente, o cargo é exercido por Rômulo José de Gouveia.[18]
Poder Legislativo estadual é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa da Paraíba. Ela é constituída por 36 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso Nacional, a representação paraibana é de 3 senadores e doze deputados federais.[14][19][20]
Poder Judiciário é exercido pelos juízes e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo poder legislativo em determinado país. Atualmente a presidência é exercida por Abraham Lincoln da Cunha Ramo, além de Leôncio Teixeira Câmara como vice e Nilo Luís Ramalho Vieira como corregedor-geral[21]. Representações deste poder estão espalhadas por todo o estado por meio de Comarcas, termo jurídico que designa uma divisão territorial específica, que indica os limites territoriais da competência de um determinado juiz ou Juízo de primeira instância. Na Paraíba, existem três tipos de comarca: as de primeira, segunda e terceira entrância. Dos 78 do estado com comarcas, quarenta são de primeira entrância, trinta e três de segunda e cinco de terceira, este último com comarcas em BayeuxCabedeloCampina GrandeJoão PessoaSanta Rita.[22]

[editar]Símbolos oficiais

Os símbolos oficiais do estado da Paraíba são a bandeira, o brasão e o hino.[23]
Bandeira
Brasão
A atual bandeira do estado foi adotada em 1930, após uma bandeira que vigorou entre 1907 e 1922. Um terço dela está na cor preta, representando os dias de luto que vigoraram no estado após o assassinato de seu presidente (hoje correspondente ao cargo de governador) João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque em Recife, ano de 1930, e dois terços na cor vermelha, representando a Aliança Liberal, que adotou a bandeira rubo-negra em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei n° 204. No meio da parte vermelha da bandeira, há uma inscrição de letras maiúscula e na cor branca da palavra "NEGO", que é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular. Quando a bandeira foi adotada, o vocábulo era escrito com um acento agudo na letra E (NÉGO). Esse verbo representa a não aceitação do sucessor à presidência da república indicado pelo presidente brasileiro da época, Washington Luís Pereira de Sousa. O símbolo foi oficializado em 26 de julho de 1965, pelo governadorPedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3.919, conhecido como "Bandeira do Négo" (ainda com acento agudo na letra "e"). A bandeira rubro-negra vigora até os dias atuais.[23]
Já o brasão é formado por quatro ângulos, sendo três na parte superior e um na parte inferior. As estrelas contidas respeitam a divisão administrativa do Estado. No alto, há uma estrela de tamanho maior, constituído por cinco pontas e um círculo central, com um barrete frígio que quer dizer "liberdade". No meio do brasão, existe um escudo, com um desenho de homem guiando um rebanho (que representa osertão) e um sol ao amanhecer, representando o litoral. À direita do escudo, há o desenho de um ramo de algodão e, à esquerda, uma rama de cana-de-açúcar. Na parte de baixo do brasão, há um laço que "prende" os ramos de algodão e cana-de-açúcar. Sobre esse laço há uma inscrição mostrando a fundação da Paraíba: 5 de agosto de 1585, dia em que é comemorado o aniversário da capital paraibana, João Pessoa, antes chamada de Cidade da Paraíba. O símbolo foi adotada durante o governo de Castro Pinto, compreendido etre 1912 e 1915. Ele é usado em papéis oficiais.[23]
O hino foi adotado pela primeira em 30 de junho de 1905. A letra é de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo e a música é de Abdon Felinto Milanez.[23]

[editar]Subdivisões

Imagem mostrando a divisão do estado da Paraíba em mesorregiões, microrregiões e municípios.

[editar]Mesorregiões

Uma mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa. Oficialmente, as quatro mesorregiões do estado são:
  • Sertão Paraibano:[24] é a terceira mais populosa do estado, dividida em sete microrregiões que, juntos, abrigam oitenta e três municípios, sendo a mesorregião com o maior número de municípios paraibanos. Municípios importantes dessa mesorregião são PatosSousaCajazeiras e Catolé do Rocha.[24]
  • Borborema:[25] é a menos populosa do estado, formada pela união de quatro microrregiões que compartilham quarenta e quatro municípios. Municípios importantes dessa mesorregião são Monteiro e Picuí.[25]
  • Agreste Paraibano:[26] é a segunda mais populosa do estado, formada pela união de sessenta e seis municípios agrupados em oito microrregiões. Municípios importantes são Campina GrandeGuarabiraEsperançaSolânea e Queimadas.[26]
  • Mata Paraibana:[27] é a mesorregião mais importante do estado, formada pela união de trinta municípios agrupados em quatro microrregiões. Pelo fato de nela estar localizada a capital do estado, é a mais populosa, reúne mais de um terço da população da Paraíba. É a única mesorregião litorânea do estado. Municípios importantes localizados nela são João PessoaSanta RitaBayeux,CabedeloSapé e Mamanguape.[27]

[editar]Microrregiões e municípios

Além da mesorregião, existe a microrregião, que é, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, um agrupamento de municípios limítrofes, com a finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual. A Paraíba é dividida em 23 microrregiões. São elas: Brejo ParaibanoCajazeirasCampina GrandeCariri OcidentalCariri OrientalCatolé do RochaCurimataú OcidentalCurimataú OrientalEsperançaGuarabiraItabaianaItaporangaJoão PessoaLitoral Norte,Litoral SulPatosPiancóSapéSeridó Ocidental ParaibanoSeridó Oriental ParaibanoSerra do TeixeiraSousa e Umbuzeiro.[28] No total, a Paraíba está dividida em 223 municípios, sendo o nona unidade de federação com o maior número de municípios e a terceira do Nordeste (atrás apenas da Bahia e doPiauí).[29]

[editar]Regiões metropolitanas

Imagem de satélite da Região Metropolitana de João Pessoa.
Uma região metropolitana ou área metropolitana é um grande centro populacional, que consiste em uma (ou, às vezes, duas ou até mais) grande cidade central (uma metrópole), e sua zona adjacente de influência.
Geralmente, regiões metropolitanas formam aglomerações urbanas, uma grande área urbanizada formada pela cidade núcleo e cidades adjacentes, formando uma conurbação, a qual faz com que as cidades percam seus limites físicos entre si, formando uma imensa metrópole, que na qual o centro está localizado na cidade central, normalmente aquela que da nome à região metropolitana.
Oficialmente, existem quatro regiões metropolitanas no estado da Paraíba: João Pessoa,Campina GrandePatos e Guarabira.
A Região Metropolitana de João Pessoa foi criada pela Lei Complementar Estadual da Paraíba 59 de 2003, composta inicialmente pelos municípios de BayeuxCabedeloCondeCruz do Espírito SantoJoão PessoaLucena,MamanguapeRio Tinto e Santa Rita, sendo depois ampliada em 2009 com a adição dos municípios de AlhandraPitimbu e Caaporã.[30]
A Região Metropolitana de Campina Grande foi aprovada pela assembleia legislativa da Paraíba no dia 17 de novembro de 2009 e sancionada em 11 de dezembro de 2009 pelo governo do estado; ela reúne 23 municípios do estado: Campina GrandeLagoa SecaMassaranduba,Alagoa NovaBoqueirãoQueimadasEsperançaBarra de SantanaCaturitéBoa VistaAreialMontadasPuxinanãSão Sebastião de Lagoa de RoçaFagundesGado BravoAroeirasItatubaIngáRiachão do BacamarteSerra RedondaMatinhas e Pocinhos.[31][32]
A Região Metropolitana de Patos foi criada pela Lei Complementar Estadual nº 11/2011[33]. A matéria foi aprovada pela assembléia legislativa da Paraíba no dia 30 de Novembro de 2011[34].Ela foi sancionada no dia 28 de Dezembro de 2011 pelo governador da Paraíba,Ricardo Coutinho[35]. A Região Metropolitana de Patos por 24 Municípios: PatosQuixabáPassagemAreia de BaraúnasSalgadinho,Junco do SeridóSanta LuziaSão José do SabugiVárzeaSão MamedeCacimba de AreiaCacimbasDesterroTeixeiraSão José do BonfimMatureiaMãe D'ÁguaSanta TeresinhaCatingueiraEmasMaltaCondadoSão José de Espinharas e Vista Serrana.
E, por último, a Região Metropolitana de Guarabira, idealizada por meio de uma proposta apresentada pela deputada estadual Léa Toscano, aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba e sancionada pelo governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, em julho de 2011.[36]

[editar]Economia

Cabedelo, município localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, tem o sétimo maior PIB per capita do Norte-Nordeste.[37]
A economia se baseia na agricultura (principalmente de cana-de-açúcarabacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandiocamilho, sorgo, urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e feijão); na indústria (alimentícia, têxtil, couro, calçados, metalúrgica, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, caprinos, na região do Cariri) e no turismo. O PIB do estado em 2007 foi de R$ 22.202.000.000,00.
O transporte marítimo é fundamental à economia paraibana. As exportações e importações são operadas principalmente através do Porto de Cabedelo.
As dez maiores economias da Paraíba - PIB dos principais municípios (Dados 2006 - fonte IBGE) (valores em R$ 1.000,00), são João Pessoa com 5.966.595, Campina Grande com 2.718.189,Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com 739.280, Bayeux com 444.259, Patos com 413.028,Sousa com 309.528, Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde com 210.440

[editar]Cultura

[editar]Teatros

[editar]Theatro Santa Roza

O mais importante teatro da Paraíba se concentra em João Pessoa, é o Theatro Santa Roza, inaugurado em 3 de novembro de 1889, quando Francisco da Gama Rosa, um catarinense, era governador da Paraíba. O governante teve a sorte de inaugurar o teatro as vésperas de perder o mandato, já que doze dias depois seria proclamada a República.
Após a Proclamação da República, o primeiro governante republicano, Venâncio Neiva, chegou a mudar o nome do teatro para "Teatro do Estado". Este ato foi revogado. Outro ato governamental, foi que João Pessoa, candidato a vice-presidência na época, queria mudar a localização do teatro, pois considerava ali ser uma área já marginalizada. Ele foi assassinado antes de por em prática esse seu plano. Foi neste teatro, em uma assembleia, que formularam a bandeira da Paraíba, com suas cores preto e vermelho e o nome "nego" no centro. Foi também lá que em uma tumultuada sessão da Assembleia Legislativa da Paraíba, que mudaram o nome da capital Paraíba, para João Pessoa, em homenagem ao então falecido presidente.
Em mais de 116 anos, o teatro já teve várias reformas, mas nenhuma mudou o seu estilo arquitetônico, que é o greco-romano, com revestimento interno de madeira, tipo Pinho de Riga.

[editar]Teatro Municipal Severino Cabral

Em Campina Grande o mais importante da cidade é o Teatro Municipal Severino Cabral, inaugurado no dia 30 de novembro de 1963, às 10 horas da manhã. Foi construído por Severino Bezerra Cabral, prefeito de Campina que lhe deu nome. Às 21 h do mesmo dia, apresentou-se o ator e humorista José Vasconcelos, bastante conhecido no rádio e da TV brasileira. Com a inauguração do Teatro Municipal, a região ganhou uma importante casa de espetáculos.
Durante suas quatro décadas, o teatro serviu a produções artísticas tanto da Paraíba, quanto da própria Campina Grande. O teatro se encontra no centro da cidade, na Avenida Floriano Peixoto, a principal avenida do Centro. Sua arquitetura moderna tem inegável importância história, artística e patrimonial, tendo sido palco de eventos nacionais e regionais. O prédio já passou por duas reformas, a primeira delas foi em 1975, durante a administração do prefeito Evaldo Cavalcanti Cruz. A segunda durou em 24 de setembro de 1986 a 20 de abril de 1988, na gestão de Ronaldo Cunha Lima.
O prédio já passou por duas reformas. A primeira foi em 1975, durante a administração do prefeito Evaldo Cavalcanti Cruz. A segunda durou em 24 de setembro de 1986 a 20 de abril de 1988, na gestão de Ronaldo Cunha Lima.

[editar]Outros Teatros

[editar]Museus

[editar]Museu de Artes Assis Chateaubriand

Um dos museus da Paraíba é o Museu de Artes Assis Chateaubriand, em Campina Grande, foi inaugurado em 20 de outubro de 1967 e funcionava inicialmente no prédio da reitoria da Fundação Universidade Regional do Nordeste - FURNe, atual Universidade Estadual da Paraíba. Em 1973 o museu foi transferido para o prédio da antiga cadeia, na Avenida Floriano Peixoto, atual Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande. Somente no ano de 1976 foi que passou a ocupar seu espaço atual, dentro da área do Parque Evaldo Cruz (Açude Novo).
O edifício da reitoria da UEPB, onde funcionou o museu até 1973, foi restaurado em 1997, onde criou-se a Galeria de Arte com o objetivo de expor ao público as obras da fase de instalação do museu, restauradas. Mais de 90 quadros foram trazidos pelo jornalista Assis Chateaubriand para a cidade, de diversos artistas, dentre os quais: Pedro AméricoCândido PortinariAnita MalfattiIsmael Nery e Antônio Dias.
Parte do Açude Velho em Campina Grande.
Parte do Açude Velho em Campina Grande.

[editar]Ver também

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